O projeto nasceu em 2007 com a proposta de utilizar os abacaxis pequenos que geralmente não são aceitos pelo mercado para a produção de bebida fermentada. Os alunos fazem a produção orientados pelo professor de processamento de produtos de origem animal da Escola Agrícola de Jundiaí, José Barros.
A aluna Gilmara explica que, após a seleção das frutas, o suco do abacaxi é misturado ao fermento químico que transforma o açúcar em álcool. O vinho passa de 22 a 60 dias fermentando até está próprio para o consumo. O teor de álcool da bebida varia de 7 a 8 GLs, teor parecido com o encontrado no vinho fabricado de uvas.
Depois do processo de fermentação a bebida ganha uma coloração amarelada, explica Gilmara. “Nós adicionamos gelatina transparente para poder clarear a bebida”, afirma. O vinho ainda é pasteurizado e fervido por 20 minutos em uma temperatura de 65° C antes de ser consumido. O resultado final é um vinho seco adocicado.
O abacaxi foi escolhido por ser cultivado em larga escala no Rio Grande do Norte. O estado produz cerca de 100 milhões dessa fruta por ano. A bebida ainda não é comercializada, mas os idealizadores do projeto afirmam que provavelmente a partir de 2009 o vinho de abacaxi chegará ao mercado como uma opção bem potiguar de bebida alcoólica.
Nenhum comentário:
Postar um comentário